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viagem da imaginação
No parque de diversões há uma zona de neve artificial onde podemos sentir a emoção de caminhar numa floresta gelada. Ontem, fiquei sozinho na penumbra de um denso nevoeiro que distorcia as campânulas de luz e as sombras de objectos distantes: a réplica de um velho eléctrico, um melancólico candeeiro público, os contornos incertos de uma estátua. A neve rangia sob o peso dos meus passos, ouvi ao longe os sinos e pensei, por um instante de ilusão perfeita, que talvez viajasse nas engrenagens de uma poderosa máquina do tempo.